O RPG Na Ilha Arrebentou Outra Vez.

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No sábado do dia 11/01 aconteceu a 13ª edição do RPG na Ilha e mais uma vez o dia foi recheado de Board Games, Card Games e  muito RPG. Fiz a mesma estratégia da última edição do evento e deixei a parte da manhã para os Board Games e narrei duas aventuras de RPG na parte da tarde.

As miniaturas de Lupin.

Pela manhã joguei com Yev Blanco uma partida de Lupin 3rd. Um jogo muito louco onde 4 jogadores formam uma gangue para roubar um rubi que está em um cofre e um outro jogador fica no papel de um detetive da polícia e dos policiais que vão tentar impedir o roubo. O mais curioso e diferente do jogo é que apesar de ter miniaturas os jogadores se movem pelo tabuleiro sem mostrar onde estão, como se estivessem invisíveis e sem poder se comunicar uns com os outros a menos que estejam adjacentes, o que só acontece se eles planejarem e executarem direitinho o plano inicial. As miniaturas só aparecem no tabuleiro quando ficam na linha de visão do detetive ou dos policiais, tendo então que o jogador mostrar onde seu personagem se encontrava. Infelizmente, para nós ladrões, não conseguimos vencer o jogo. Roubamos o rubi mas não conseguimos chegar ao ponto de encontro no tempo determinado (o jogo tem 13 turnos para acabar) e fomos pego pelo detetive. O jogo é muito divertido e vale a penas para os jogadores que curtem um Board Game dar uma conferida nesse.

A galera que jogou comigo Call of Cthulhu.

Depois disso fui para minha salinha especial e juntei a galera inscrita para a primeira sessão de RPG da tarde. Uma aventura de Call of Cthulhu em 1920. O jogadores, Maria Vitória, Vitor Lima, Aislan de Paula, Diego Simões e Patrick Giuriato, eram estudantes calouros que estavam entrando na universidade de Miskatonic. Um aluno calouro morre a noite durante um trote feito pelos veteranos e, como estavam em pares, ficou a impressão que um dos personagens teria sido o culpado pelo homicídio na tentativa de ganhar uma disputa que fazia parte do trote. Procurando limpar seu nome a personagem Uhura, jogado por Maria Vitória, chama os outros jogadores para ajudar a solucionar o mistério da morte do aluno e descobrem que o professor de biologia da universidade havia ficado perdido no Brasil por 6 meses na floresta amazônica antes de ser resgatado. Ele e sua mulher sobreviveram comendo várias plantas exóticas da região assim como alguns insetos. Um deles, uma aranha incomum, infectou sua esposa com ovos de aranha, que combinados com as plantas desconhecidas que ela comeu, começou a transformá-la em uma aranha gigante cheia de ovos para botar, mas que precisa de um hospedeiro. Os jogadores conseguem sobreviver e matam a esposa/aranha do professor, mas o personagem de Maria Vitória ganha uma insanidade na qual desenvolve múltiplas identidades além de ter sido infectada também pela aranha. A aventura termina com a personagem de Maria Vitória feliz por saber que no próximo verão ela porá ovos e que seus filhinhos irão nascer. Mais filme B impossível! A sessão foi muito divertida e os jogadores contribuíram bastante com a história e a aventura.

Galera do Witchcraft mais alguns expectadores.

Depois foi a vez da sessão de Witchcraft onde os jogadores, Fellipe Rocha, Iara Leone, Tainã Zuccolotto e Adherbal Jr., interpretaram magos solitários alunos de St James (qualquer dia eu conto a história dele!), proprietário de uma loja de livros exotéricos em Soho, NY. Eles ficaram sabendo que uma cidadezinha no interior de NY estava sofrendo com alguns acontecimentos incomuns, como desenhos de símbolos considerados satânicos espalhados pela cidade, morte do gado e o nascimento de uma criança toda deformada. Um culto a um deus de outra dimensão, chamado L’ekhor, se formou na região. Apesar dos jogadores terem ignorado várias pistas dadas por mim durante a aventura ela teve momentos muito divertidos, como quando o personagem de Adherbal tentou tirar de si mesmo uma maldição e falhou, quando Tainã jogou o carro na direção do culto durante o ritual, e a tentativa desesperada de Fellipe e Iara de tentarem, através de um discurso motivador, restaurar a fé na população da cidade que acreditava que a região estava amaldiçoada. No final a bola de fogo envidada por Iara e o lighting bolt (era D&D?) de Fellipe resolveram a situação matando o líder do culto, deixando a responsabilidade de tentar banir a coisa que queria entrar em nosso mundo para Tainã que com um rolamento de um 10 no momento mais crítico conseguir impedir o fim de tudo.  O pobre coitado do personagem do Adherbal acabou a aventura com a perna quebrada como havia prometido o mago que lhe jogou uma maldição. Sessão muito show de uma galera muito bacana e que se empolga com RPG, do jeito que eu gosto!

Além disso tudo ainda rolou várias outras mesas de RPG, Board Games e até um preview de um Dice Game do amigo André Negrão. Quem quiser saber mais sobre o jogo vá até a Taberna Geek e peça a ele para fazer uma demonstração.

Deixo abaixo algumas fotos do evento. Daqui a dois meses tem mais! Até lá.

O tabuleiro de Lupin com os ladrões invisíveis!

Visão geral do evento.

Gustavo Costa e seu Spartacus Board Game.

Partida de Cyclades.

Mesa de Zombies!!!

Galera jogando Zombicide.

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